segunda-feira, 23 de maio de 2011

2º Downhill Festa da Melancia - Capão do Leão/RS

Essa é notícia antiga, mas como ainda não tinha entrado no blog aqui vamos nós.

Ocorreu na cidade do Capão do Leão, nos dias 19 e 20 de fevereiro de 2011, o 2º Downhill Festa da Melancia. Organizado pela Voodoo DH Racing com o apoio da prefeitura e do Dudu Bike Center.

A Equipe Guará foi representada pelos atletas Luiz André e Anderson Wachholz, sendo que o segundo foi uma adição a equipe para essa etapa. 

Os resultados foram: 

Categoria Rígida
      > Luiz André R. Gonçalves (Todi) – 2º Lugar.
      > Anderson Wachholz (Karoça) – 3º Lugar.

Se alguém não souber Categoria Rígida se refere a bicicletas com quadro rígido, ou seja, sem suspensão, embora todos utilizem garfos com amortecedor.

Como vão as coisas

A equipe Guará de Ciclismo está um tanto inativa nos últimos tempos devido a uma série de fatores, para lhes dar uma idéia um dos membros está envolvido com um mestrado, outro tem trabalhado aos domingos (dia em que ocorrem as competições), um machucou o tornozelo, outro teve que mexer na bicicleta, etc.

Isso tudo além de nossa unica integrante feminina ter quebrado a perna.

Mas aos poucos os treinamentos tem recomeçado e conforme nossas disponibilidades continuaremos atuando no esporte.

Ainda não sabemos se algum dos Guarás vai poder participar da segunda etapa do Zona Sul de Ciclismo no Boqueirão a ser realizada no próximo domingo dia 29 de maio, mas com certeza teremos representantes participando da quinta etapa do Zona Sul de MTB Maratona que ocorrerá no dia 26 de junho em Pelotas.
Até logo e espero que em breve tenhamos o relato de novas aventuras aqui no blog.

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Uma Triste 4ª Maratona de Mountain Bike da Festa do Mar

Ocorreu na cidade de Rio Grande nesse domingo dia 24 de abril a 2ª Volta Ciclística da Festa do Mar, sendo um dos eventos da 13ª Festa do Mar e organizado pela Lumbras Bike. Realizada na Av. Honório Bicalho entre D. Pedro II e Alm. Cerqueira e Souza, após as 9 horas da manhã.

E no período da tarde aconteceu a 4ª Maratona de Mountain Bike da Festa do Mar, também parte da Festa do Mar e organizado pela Lumbras Bike. Partindo da frente do portão de acesso a festa, a corrida marcada para as 14hs atrasou entre outras coisas porque muitos atletas chegaram no horário marcado e tiveram que fazer suas inscrições, a largada acabou sendo dada perto das 15hs.

Dos atletas da equipe deste que vos digita, apenas a participação de Martha nos eventos era confirmada, ela iria de carona com outro ciclista de manhã para a prova de ciclismo e a tarde talvez participasse da 4ª Maratona de MTB ou voltasse pedalando conosco.

Como Rudnei e eu mais uma vez iríamos pedalando até RG, mesmo tendo interesse na prova de ciclismo ele preferiu esperar até o momento da largada para decidir se teria condições físicas de participar.

De minha parte estava sem dinheiro para as inscrições e decidi ir apenas para prestigiar os eventos e acompanhar meus amigos.

Como já está se tornando tradicional às 5hs da madrugada encontrei Rud no centro de Pelotas para seguirmos em direção a RG e também como de costume tivemos que ouvir piadinhas sobre nossas roupas de ciclismo. Rudnei me informou que teve apenas três péssimas horas de sono e que provavelmente não competiria, mas da mesma forma queria ir.

A viagem foi tranqüila, até onde isso é possível em uma BR. Estava uma noite clara que se tornou um dia de céu limpo. O frio agrediu um tanto os dedos, mas fora isso não atrapalhou muito. Chegando a RG demoramos um pouco para encontrar o local da corrida e conhecemos o centro da cidade.

Rudnei chegou à conclusão que o cansaço apesar de não ser o suficiente atrapalhar para pedalar longas distâncias em uma cadencia moderada, não permitiria a ele imprimir o ritmo acelerado e forte necessário em uma corrida de ciclismo e infelizmente tendo ido de speed, também não poderia correr à tarde na maratona de MTB.

Nesse meio tempo Martha me liga e avisa que sua carona não pode ir, pois teve problemas de saúde na família. Ela disse que pretendia pedalar até RG para participar da prova da tarde, obviamente que não lhe deixaríamos fazer isso sozinha, então aproveitamos que ela ainda iria demorar a sair de casa e nos largamos pedalando BR a fora para encontrá-la, o que aconteceu no pedágio localizado a apenas 17 km de Pelotas!

Só chegamos tão rápido até Martha porque Rud me emprestou a speed dele por um bom trecho do percurso, o detalhe é que mesmo usando minha MTB meia boca o desgraçado ainda disparou na minha frente e com marchas sobrando!

Quase botei os pulmões para fora tentando alcançar aquele monstro #@$#&!!!

Chegamos por volta das 14hs no local da largada da maratona e Martha se inscreveu com outras três mulheres para os 60 km que a categoria Feminina e algumas outras iriam percorrer, enquanto outras categorias fechariam 84 km, sendo que a diferença era que o segundo grupo entraria e faria a volta na Ilha dos Marinheiros.

Gostaria de salientar que mesmo depois de pedalar até RG, mal alimentada e com um pouco de enxaqueca, Martha ainda assim decidiu participar. Comeu uma barra de cereais, bebeu uma lata de refrigerante zero, tomou um comprimido para a dor de cabeça e se foi estrada a fora!

Rud se ofereceu para me emprestar dinheiro para a inscrição, mas não aceitei porque depois de já ter pedalado 170 km naquele dia sabia que não ia ter um bom resultado. Não me entendam mal, meus resultados em competições ainda não foram grande coisa, mas pelo menos pago para passar vergonha com o meu dinheiro, não me sentiria bem pegando emprestado para isso.

Sim, sei que foi bobagem minha não aceitar o empréstimo oferecido de bom grado, mas sou meio neurótico e foi assim que aconteceu.

O título desse artigo vem do fato que ocorrem alguns incidentes ruins durante a maratona. Além dos tradicionais e inevitáveis defeitos em bicicletas; dois corredores engavetaram, caíram e se machucaram um pouco; alguns atletas tiveram dificuldade para achar o caminho correto em alguns pontos; e uma das corredoras foi assediada verbalmente por marginais em um trecho da colônia aonde vinha pedalando sozinha e ficou assustada.

Mas o pior aconteceu com nossa querida Martha, a ciclista mais amada de Pelotas.

Ela vinha liderando a categoria Feminina com uma ampla vantagem e muita tranqüilidade, quando em um cruzamento na colônia um carro parou e sinalizou para ela passar, um segundo carro, um corcel azul, também foi parando para dar passagem, mas enquanto ela atravessava esse segundo veiculo arrancou, lhe atropelou e fugiu! Considerando o comportamento do criminoso acredita-se que ele estava bêbado.

Ela voou sobre o carro e caiu no chão, a bicicleta também foi jogada longe, moradores locais se aproximaram para ver se ela estava bem, mas felizmente ninguém moveu à coitada, pois isso poderia piorar a situação. Ela também lembrou que nessas horas é melhor não se mover muito antes de receber atendimento médico.

Uma ambulância foi chamada e depois de certa demora Martha levada ao pronto-socorro, onde foi bem atendida, tenho que aqui declarar que a situação da saúde em RG é melhor que em Pelotas, o pronto-socorro aqui é uma vergonha e o de lá muito bom em comparação.

Martha teve alguns pequenos arranhões e contusões, até ai nada que qualquer ciclista digno do nome como ela já não esteja habituado, entretanto ela também quebrou a perna. Sua tíbia esquerda teve uma rachadura e uma fratura transversal entre o meio do osso e o tornozelo, porém felizmente não foi preciso operar ou mesmo reduzir a fratura.

Naturalmente tendo sido atendida em outra cidade ela foi mais tarde consultar um médico local para fazer o acompanhamento e também novos exames para ter certeza que na medida do possível tudo estava bem.

Sua perna recebeu uma tala do pé até acima do joelho e foi enfaixada, ela certamente terá uma recuperação completa, mas infelizmente ficara quatro meses engessada e só poderá pedalar novamente no próximo semestre.

Perguntamos a uma das mulheres que cruzou à linha de chegada sobre a Martha e fomos informados do acidente, então pegamos informações com agentes de transito e corremos para o PS em busca de nossa amiga.

Como eu comentei acima ela foi bem tratada no hospital, mas obviamente estava bastante nervosa e triste, não só preocupada com a própria saúde, mas também tanto ou mais com os treinos e a bicicleta! Isso mostra o quanto ela ama o ciclismo, muitas pessoas praticam um esporte e gostam dele, mas poucas amam do fundo do coração o que praticam e Martha é uma delas.

Eu e Rud íamos ficar revezando quem ficava ao lado dela no hospital uma vez que podia entrar só um acompanhante por vez, entrei primeiro e depois enquanto Rud estava lá dentro chegaram outros ciclistas de Pelotas para saber dela, dois deles acompanhados de suas esposas e filhos. Agradecemos muito a todos, em particular a uma dessas esposas, a Bia, que entrou e cuidou dela com muito carinho.

Inclusive peço desculpas sinceramente a todos, pois sou péssimo para nomes e com toda a confusão não consegui memorizar o nome da maioria.

Voltei de carona com uma dessas famílias para Pelotas um pouco mais cedo que Martha e Rud, para ajudar a buscar a bicicleta dela que havia sido deixada em uma casa próxima ao local do acidente e guardá-la para depois levar ao conserto. Rud veio com a família da Bia e Martha com o pai dela.

Enquanto Martha não chegava, Rud e eu nos encontramos em frente ao seu prédio, mas ela nos ligou e avisou que ia demorar um pouco e era melhor passarmos em nossas casas primeiro e depois voltarmos, então foi o que fizemos.

Claro que em poucos dias a guria estará zanzando por ai de muletas, fazendo tudo com facilidade e sendo obrigada a ficar quieta para descansar, mas esse começo até a pessoa se acostumar com o gesso é mais complicado.

Termino esse artigo pedindo que todos enviem boas vibrações para ela e desejando que as autoridades competentes, sejam elas humanas ou divinas, retirem esse motorista perigoso das estradas.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Campeonato Zona Sul de MTB Maratona 2011 - 3ª Etapa - Camaquã

Nesse domingo, 17 de abril de 2011 ocorreu em Camaquã a terceira etapa do Campeonato Zona Sul de MTB Maratona. Promovida pela União Lourenciana de Ciclistas e pela equipe Triplo XXX, nativa da cidade.

Da equipe Guará participamos apenas Martha Rovere e este que vos fala, ou melhor, escreve!

E para quem ainda não sabe my name is Fábio Dias.

Yes! The book is on the table!

Voltando a um idioma que sei falar; em teoria pelo menos; Martha teve novamente o apoio da Nobre Bicicletas para transporte e estádia em hotel.  

De minha parte consegui vaga na excursão organizada pela equipe Bike Mania da cidade de Dom Pedrito! Um pessoal muito gente boa, divertido e desbocado. O atleta Dino Xuxa de Bagé que também faz parte da Bike Mania e dois do Capão do Leão, Lindomar e Jonathan.

Na viagem até Camaquã para meu desespero minha bicicleta teve que ir pendurada e amarrada na frente do reboque, pois o organizador da excursão que atende pelo apelido de Mafu levou duas bikes extras para vender. Apesar da minha apreensão ela ficou muito bem presa e segura, mostrando que o Mafu sabe muito bem o que faz em relação a bicicletas.

Minha alcatéia chegou à Camaquã na noite de sábado, não nos vimos, mas comemos a mesma coisa no mesmo lugar.  

Viram como sou inteligente? Martha e eu, equipe Guará, lobos-guarás, lobos = alcatéia).

...

...

Cri... cri... cri...

...

Ok. Essa piada foi terrível.

Enfim, depois de comer um Xis salada nada satisfatório acompanhei a Bike Mania até o corpo de bombeiros da cidade, onde ficamos alojados em meio a mosquitos em um ginásio. Mas fora os insetos vampiros não tenho o que reclamar do alojamento, haviam colchonetes de sobra e era bem abrigado.

O evento foi bem organizado e teve sua partida e a chegada na Praça Zeca Netto. Foram feitas três largadas, a primeira para os atletas que iam percorrer 60 km, a segunda para aqueles que iam cruzar 50 ou 30 km e a ultima para os ciclistas iniciantes de Camaquã que também correram 30 km.

Sei que os dois primeiros pelotões tiveram largada controlada, mas o terceiro grupo não faço idéia. Na saída fomos conduzidos em um tour pela cidade antes de sermos levados a colônia e a corrida propriamente dita ser liberada.

Choveu na véspera e a manhã de domingo estava bastante nublada, mas a prova foi concluída antes da chuva chegar.

Sabendo que sou um caso perdido na minha categoria me concentrei em dar apoio a Martha, não que ela realmente precise, mas como tem ficado nervosa com as corridas e isso tem prejudicado o seu desempenho, imaginei que um amigo para conversar e também para dar vácuo em alguns momentos seria bem vindo.

Os primeiros 17 km do percurso foram os mesmos para ambos e foram bem fáceis de seguir, mas depois fiquei sabendo que após seguirmos por caminhos diferentes Martha e uma outra ciclista chegaram a se perder.

Apesar de um pouco de barro a estrada estava boa para pedalar, houve um bom pedaço de trilha (para quem passou dos 30 km), uma pequena área com uma areia um pouco solta e muitas subidas fortes, também teve algumas descidas bem rápidas e interessantes, mas felizmente nenhuma ladeira muito complicada.

Mas como nem tudo são flores; não que as subidas fossem, mas pelo menos você fica satisfeito ao vencê-las; teve um trecho bem chato de costeletas e um pior ainda de pedra irregular no retorno ao centro da cidade.
As fotos da minha câmera são péssimas.

Após cruzar a linha de chegada fiquei muito feliz em saber que Martha havia terminado em primeiro lugar da categoria Feminina, eu por outro lado cheguei na décima sétima (e possivelmente última) posição da Estreante.

Abaixo vou listar minhas estatísticas durante a prova:

Tempo total na prova: 2h48m43s; Velocidade Média: 19.5 km/h; Velocidade Máxima: 57.8 km/h; Distância total na prova: 54.9 km.

Sim, sei que foram ridículas... entretanto, em minha defesa cito o fato que sou um dos poucos, talvez o único, da categoria Estreante que é estreante de verdade e não apenas na competição! Só comecei a praticar MTB no final do ultimo dezembro...

...

Tá! Eu admito.

Sou podre mesmo.

Na gíria do ciclismo sou um pica-pau, que é equivalente ao perna de pau do futebol. 

Mas tenho um ano todo apanhando dos “super estreantes” para ir treinando e melhorando o equipamento, tenho certeza que ano que vem quando passar para a categoria Master A, minha situação vai estar melhor.

Depois das premiações tomei um banho rápido no alojamento, enquanto isso começou a bater uma forte chuva, mas enquanto almocei com o pessoal da Bike Mania o temporal passou.

Foi uma viagem rápida e engraçada até Pelotas, desta vez para minha maior alegria e paz de espírito a bicicleta viajou no lugar apropriado sobre o reboque! 

domingo, 10 de abril de 2011

Campeonato Zona Sul de Ciclismo 2011 - 1ª Etapa

A primeira etapa do Zona Sul de Ciclismo desse ano foi um contra-relógio (larga um de cada vez e todos percorrem a mesma distância, ganhando quem faz o menor tempo) realizado a partir das 9h30m em Rio Grande, na BR 392, partindo do Jardim do Sol, contornado o trevo da Quinta e retornando ao ponto de origem. O campeonato é organizado pela Equipe R.A.O. e patrocinado pela Nobre Bicicletas.

Foram oferecidas as seguintes categorias:
Speed – Estreante, Sub-30, Master A, Master 1, Master 2 e Elite.

MTB – Elite e Master. Na verdade é um evento focado nos corredores de Speed, mas para não excluir quem usa MTB a organização adicionou essas categorias, então todos jovens demais para serem da Master, são considerados Elite! Nunca pensei que seria promovido tão rápido :D

Feminina – A principio ia ser uma categoria da speed, mas acredito que pelo pequeno numero de mulheres na competição os organizadores decidiram tornar uma categoria a parte, pois todos os tipos de bicicletas foram permitidos.

Após a higiene matinal normal comecei o dia comendo miojo com guisado, fazendo alguns sanduiches para levar e pegando da geladeira a garrafa de isotônico caseiro que havia preparado na noite anterior, ficou muito bom alias! Depois os últimos preparativos e parti rumo à primeira etapa do Zona Sul de Ciclismo.

A principio iriam participar do evento três atletas da equipe Guará, Martha (categoria Feminina), Rudnei (Sub-30, Speed) e eu (MTB Elite...HAUAHAHUAHAUHAUHAHA), mas o Rud decidiu não ir. Martha foi de carona no carro do atleta Paulo, Rudnei e eu íamos pedalando até Rio Grande, mas ao passar pelo ponto de encontro às 5h10m e não avistá-lo percebi que seria uma tediosa pedalada em meio à densa cerração da madrugada de domingo.
Contornando o trevo da Quinta.
Apesar de passar a maior parte do tempo sem enxergar direito em meio ao nevoeiro e recoberto de sereno não foi uma pedalada realmente fria ou desagradável. Após clarear o dia foi que passei o momento mais tenso, depois de passar pelo trevo da Quinta decidi pedir informação sobre o “tal lugar do sol” ... sim ... esqueci o nome do local da largada! Para piorar a pessoa para quem eu perguntei só lembrou-se da “Morada do Sol” que fica em Pelotas e apontou para o lado de que eu vim!!

Segui em frente na direção de RG, ainda que um pouco inseguro, logo depois passou no sentido oposto ao que eu me dirigia um carro carregando cinco bicicletas, três em cima e duas atrás. A partir daí apesar de ter recebido instruções no momento da inscrição de ir até a entrada de RG, admito que estava quase convencido que seguia na direção errada! Foi com grande alegria que alguns quilômetros depois avistei a placa “Jardim do Sol”

Fui o primeiro no local, bebi o resto do meu isotônico e logo chegaram os organizadores, conversei com eles, comi um sanduiche com coca-cola e estava pronto para a corrida, ou pelo menos o mais pronto que me era possível.

Quando Martha chegou os ciclistas já estavam largando, como ela era uma das ultimas que iria largar não houve problema, apenas não pude falar com ela porque minha vez estava próxima.

Quando recebi o comando para partir apesar de me atrapalhar um pouco com os pedais comecei bem, o vento a favor cooperou bastante com meu rendimento e pedalei quase toda a primeira metade da prova na marcha mais pesada, inclusive subi um viaduto nessa carga ultrapassando dois competidores que haviam largando antes de mim no processo.

Entretanto após fazer o contorno no trevo da Quinta o vento passou a ser contra e a situação se complicou bastante. Fiz um grande esforço para manter o máximo de velocidade, porém cumpri segunda metade da prova bem mais devagar.

Nesse período de vento contra infernal o Felipe Fossati que largou bem depois de mim me ultrapassou a toda velocidade, ele disse que o vento atrapalhou, só imagino se não tivesse! Cruzei pela Martha que ainda vinha na abençoada primeira parte com o vento a favor e tentei não parecer que estava morrendo para não assustá-la antes do tempo.

Concluindo a prova bastante cansado dei uma parada para comer mais um sanduiche e tomar mais um pouco de coca-cola, então fui mais para perto da chegada esperar a colega de equipe, após ela terminar e algumas felicitações mutuas foi só aguardar as classificações serem definidas.

Provavelmente para não estender até muito tarde o evento os organizadores definiram só os três primeiros de cada categoria já que eles tiveram que subir ao pódio, as colocações dos outros membros de cada uma será postada no site em breve.
Luciana, Martha, Aline, Claudia e Marcela.
Nossa querida Martha ficou em segundo na categoria Feminina (fechando 20 km em 46m11s, média de velocidade de 25.98 km/h), lembrando que nessa tanto bicicletas Speed quanto MTB eram permitidas e teve cinco participantes.

Na categoria Elite MTB fiquei entre os quinze que não subiram ao pódio, quando souber minha classificação correta adiciono no artigo (décimo colocado, 20 km em 40m41s, média de 29.50 km/h).

Com dezoito ciclistas a Elite MTB foi disparada à maior categoria, teve tantos inscritos que havia medalhas de participação para todos! Tive a sorte de ser um dos poucos que recebeu uma delas no ato e aparecer nas fotos com ela no pescoço :p os outros devem retirar as suas nas lojas da Nobre Bicicletas.

Depois que acabou tudo pequei a estrada e pedalei para Pelotas, a tarde estava bastante quente, mas logo ficou nublado e passando o pedágio pequei chuva por uns cinco quilômetros, no resto do percurso fui acompanhado por garoas esparsas e poças de lama laranja no acostamento.


Gostei bastante de toda a função e meu desempenho foi melhor do que na ultima corrida, aos poucos vamos indo.

quarta-feira, 30 de março de 2011

Final da I Copa de Verão Luiz Pereira de Carvalho

Tenho que começar o relato comentando que nem havia ficado sabendo da primeira fase desse evento, quando vi o cartaz da segunda e ultima etapa! A final da I Copa de Verão Luiz Pereira de Carvalho (Luiz Guanabara) foi realizada no dia 27 de março, no município de Rio Grande – RS, localizado aproximadamente 60 km distante de Pelotas, que para quem não sabe é a minha cidade. O circuito da prova foi realizado por asfalto na Avenida Presidente Vargas partindo da frente da Guanabara Veículos.

Da Equipe Guará de Ciclismo fomos três atletas, Fábio Dias (esse que voz escreve), Martha Kraft Davies Rovere e Rudnei Dorneles. A atleta Martha recebeu o apoio da Nobre Bicicletas na forma de transporte de ida e volta até a prova no carro da empresa.
Rudnei, Martha e Fábio.
Também recebi apoio da Nobre Bicicletas para o deslocamento, uma vez que eles me indicaram para pegar carona com outro atleta, entretanto meu colega Rudnei não tendo carona decidiu pedalar até o local da competição e para não deixá-lo fazer esta jornada sozinho decidi acompanhá-lo.

Não possuindo um patrocinador oficial, decidi correr usando a camiseta do grupo de ciclismo do qual faço parte, o Pedal Curticeira, inclusive para demonstrar o apoio da Nobre Bicicletas que é uma das patrocinadoras do grupo.

Às 5 horas da madrugada de domingo partimos em um ritmo tranquilo rumo à cidade vizinha, aonde chegamos por volta das 8 horas da manhã. O clima ajudou em nossa pedalada, pois a temperatura estava um pouco baixa e o dia amanheceu nublado.

Apesar de a viagem ter sido agradável, obviamente o esforço prejudicou nosso desempenho na corrida, embora sendo sincero mesmo descansado não teria me saído muito melhor devido a ser um novato em meio a muitos atletas experientes, mas acredito que Rudnei poderia ter tido um resultado bem melhor.

Perto das 10 horas da manhã foi dada a largada para as categorias Feminina, Master e MTB, Martha correndo na primeira e eu na ultima. Os membros das duas primeiras deviam percorrer o circuito em 35 minutos mais uma volta e os membros da ultima deviam cumprir 45 minutos mais uma volta. O detalhe é que embora o dia tenha começado nublado nessa hora o céu estava aberto e fazia bastante calor.

O cansaço físico e mental que se abateu sobre mim naquele momento foi tão grande que levei quase a prova inteira para me dar conta que se não tinha condições de obter uma boa colocação, devia ter me concentrado em ajudar minha colega de equipe que estava em melhores condições na categoria dela.
Entretanto nesse momento ela já estava recebendo o apoio de Roberto Zorzoli, mais conhecido como “Véio”, um amigo nosso da categoria Master que já havia concluído sua prova. Agradecemos-lhe muito pelo apoio e prometo que nas próximas corridas vou prestar mais atenção nas necessidades da equipe.
Valeu Zorzoli!
Por volta das 11 horas foi dada a largada da categoria Speed que devia percorrer a maior distância no circuito em 1 hora mais uma volta. O Guará Rudnei correu de speed e no começo foi bem, mas o cansaço cobrou seu preço e ele perdeu bastante terreno, ainda assim perseverou se esforçando ao máximo até o final dessa exigente prova.

Como ponto negativo deve-se citar o fato que não havia subdivisões dentro de cada categoria, então ciclistas iniciantes, concorreram contra atletas literalmente de elite.
Onde estão os guarás? 

Ali estão!
Até onde sei houveram dois acidentes, nenhum deles grave. O primeiro foi com uma das competidoras e o segundo envolveu dois ciclistas da Speed, esse ultimo causou bastante comoção e embora os atletas não tenham ficado gravemente feridos a confusão atrapalhou a marcação dos últimos lugares nessa categoria.

Ao término do evento tivemos Martha subindo ao pódio no primeiro lugar da categoria Feminina, tanto desta corrida quanto da copa. Fiquei em 6º (penúltimo) na categoria MTB e Rudnei só soube sua colocação oficial na Speed (18º) na quarta-feira seguinte ao evento.
Nossa loba no topo do pódio! Parabéns pela vitória Martha.
Após a competição meu colega e eu começamos a jornada de volta a nossa cidade e na saída de Rio Grande demos uma parada onde almoçamos, cada um comeu um sanduiche e meio acompanhando de quase um litro de Coca-Cola!

Apesar do calor o retorno foi mais rápido do que a ida e para minha indignação o desgaste que senti durante a prova se reduziu muito, pedalei todo o caminho de volta em um ritmo mais rápido do que o que consegui manter durante a corrida! Acredito que essa recuperação ocorreu graças à grande dose de açúcar do refrigerante.

De qualquer forma foi uma experiência muito boa, afinal sendo minha segunda participação em uma competição de ciclismo e a primeira nesse tipo de prova foi tudo um grande aprendizado.


Campeonato Zona Sul MTB Maratona 2011 – Etapa Arambaré


Infelizmente por falta de patrocínio da Equipe Guará de Ciclismo apenas a atleta Martha Kraft Rovere pode participar desta etapa, graças ao apoio da Nobre Bicicletas que forneceu transporte a preço acessível para ela.

Escrevi esse texto baseado no que Martha me contou sobre o evento realizado no dia 20 de março. Foi um dia de sol bastante quente e durante todo o percurso os participantes enfrentaram vento contra. A prova foi realizada em estradas de chão cheias de costeletas, além de arreia e pedras para complicar um pouco mais!

Houveram problemas de organização nessa etapa, por exemplo os cones que demarcariam um ponto em que as atletas da categoria Feminina deveriam dobrar não foram colocados, o que fez que Martha tomasse o caminho errado e pedala-se 50 km em vez dos 30 km de sua categoria.

Ela só não se desviou mais porque um ciclista baiano quando há viu tão fora de curso avisou que ela devia retornar, ele e alguns outros atletas foram bastante simpáticos com ela e tentaram consolá-la pelo engano, afinal foi à organização que errou.

As outras três participantes da categoria Feminina tiveram mais sorte e foram avisadas por atletas que conheciam melhor o percurso que deviam dobrar ao passar no local determinado. Sendo assim Martha terminou em quarto e ultimo lugar.

Apesar de todo o nervosismo que sentiu por participar da prova e de ter ficado um tanto chateada com o incidente ocorrido, Martha afirma ter se divertido muito graças ao tratamento e companhia que recebeu, parafraseando ela “o pessoal da ELO foi perfeito comigo, o Lisandro, a Taty, o Alex, a Lizandra, todos foram geniais”.